domingo, 13 de novembro de 2011

Siem Reap - Templos perdidos




Quem não viu o Indiana Jones - E o Templo Perdido... O meu primeiro contacto com o filme no cinema, tinha seis anos, valeu-me uma semana de noites mal dormidas, mas compensou, da mesma forma como compensaram as várias horas de avião até Siem Reap.

Mas o que nos faz viajar mais de 10 mil km, para ver uns templos perdidos no meio da selva, num país ainda traumatizado pelas mais recentes guerras, a resposta é quase tudo. Os templos são o que nos leva lá, mas esta viagem é muito mais do que os templos, são as pessoas, é a paisagem, é o calor extremo, a ruralidade quase feudal e por fim o contraste entre todas estas coisas e o luxo que também é possível ter nesta selva.

Siem Reap é dos destinos que mais cresce em todo o mundo, ano após ano, e chegar lá já não é assim tão difícil, as principais capitais asiáticas tem ligações directas e a oferta hoteleira é das melhores que podemos encontrar. Mesmo em termos de preço, é hoje possível com cerca de mil e poucos euros voarmos e dormirmos uns dias neste destino. Mas atenção ninguém faz 10 mil km só para vir para aqui, esta é sem dúvida uma viagem para cruzar com outro destino nas redondezas, até porque 3 ou 4 dias em Siem Reap, são suficientes para encher o cartão da máquina fotográfica.




Obrigatório durante a estadia é estarmos acompanhados por um guia, e neste capítulo temos 4 hipóteses, marcar numa agência de cá, marcar o guia directamente na internet (há inúmeras páginas de guias certificados a oferecer os seus serviços), marcar no hotel à chegada (opção que tomei e que resultou bem) e ainda sermos guiados pelo taxista que nos leva do aeroporto para o hotel. No caso de ir sem transferes, fica a saber o que o taxista vai fazer tudo para ser o seu guia durante a estadia, é uma hipótese como as outras, mas apesar de tudo a melhor solução é ir com um guia certificado.

Mas o que mais nos toca nesta viagem são as pessoas, é normal sentirmo-nos tocados por pessoas culturalmente diferentes quando viajamos, mas aqui a combinação das raízes culturais, com o trauma das guerras civis e o distanciamento das civilizações mais evoluídas, permite-nos contactar com pessoas com realidades muito diferentes da nossa e com uma forma de estar surpreendente.
O país vale também pelas paisagens, durante as visitas aos templos ou outras atracções locais, estamos em permanente contacto com fantásticas paisagens rurais.




Relativamente aos templos, a oferta é ampla, à que visitar obrigatoriamente o complexo de Angkor Wat, e sugiro ainda uma subida pelo rio Tonle Sap Lake e uma ida ao templo do "Indiana Jones", onde foram gravadas algumas cenas do Indiana Jones - E o Templo perdido.

Quanto ao local onde devemos dormir e aproveitar o luxo que este destino também nos reserva, fica para um próximo artigo, porque merece um espaço próprio.





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